terça-feira, 28 de maio de 2013

conscienciologia e fenómenos

Vamos falar um pouco de coinceitos não conhecidos por muitos , que seria a capacidade humana não conhecida e que já foi citada por varios estudiosos e filosofos e ate profetas ou avatares como todos entendemos ..
estudar personalidades capacidades humanas nao e facil , porque a ciencia nao consegue provar pelo fato de que o fenomeno nao e uma regra na qual podemos falar que em todas as circunstacia se repete o mesmo fenomeno, entao estudiosos da conciencologia, parapicicologia etc, vem estudando e provando para a humanidade que temos uma capacidade que nem nos a conhecemos ou temos total ascesso ..
entao venho descrvendo varios temas de liberdade emocional ou abertura de conciencia , na qual a maior parte da populacao vem preginada em ideologias de ignorancia, que nada mais importa  alem de proteger e manter  a todo custo os adeptos na sua ideologia , usando a culpa e dogma ao seu favor..
dessa forma nao estamos e nem temos a capacidade de ser libertos de ideologias ignorantes, errar e humano e todos temos defeitos , e por isso estamos em um plano material para desenvolvimento espiritual ,moral etc.
para quem já leu outros assuntos pode perceber que venho focando em assunto de novo conceito e uma visão universal na qual podemos ver e aprender de qualquer doutrina ou ensinamentos sejam espiritual ou religioso ..
hoje vamos falar de capacidades de pessoas que vem se libertando e se descobrindo e revendo os dogmas , doutrina, e novo conceito de viver e ver a vida ..
questionar e mais de que obrigação de qualquer humano, tentar ver e se aprofundar ate chegar no conceito verdadeiro da mesma .
podemos descrever que pessoas vem se descobrindo , essas pessoas são aquelas que vem demostrando fenômenos, Parapsíquicos e outros ...
video youtube 

www.youtube.com/watch?v=PvkiNlYVBNw


bom pessoal ia escrever algo para assim explicar um pouco mais , vendo alguns vídeos entao resolvi que o nosso mestre do assunto fala o final do texto com esse video ..

http://www.youtube.com/watch?v=UU96eGgZHyc







domingo, 26 de maio de 2013

Mundo sem ignorancia


bom quero descrever como e quando somos livres . Somos livres quando aprendemos a nos conhecer e seguir o nosso interior , deixando os vícios e a ignorância, e aprender a criar técnicas que nos leva a um caminho de harmonia e de paz. temos varias coisas que temos que superar, que significa que estamos em uma guerra constante com nos mesmos, todos temos os mesmos propósitos em nos superar , e aprender a lê dar com tudo que esta ao nosso redor , preconceito, inveja, amor próprio, etc ..não e fácil sentir que uma pessoa tenha algo que nos desejamos, ou ver alguém que mora em algum lugar que seja mau visto pela sociedade, ou então não pensar que existe alguém alem de nos , são exemplos ou reflexões que nem todos fazem ..o'que quero mostrar que o preconceito e a inveja e o amor próprio não transmitem um verdadeiro sentimento onde podemos falar que o'que sentimos esta certo , mais sim um sentimento de ignorância, o'que faz que a sociedade continue errando e limitando o aprendizado e a evolução pessoal ..vejo muito que se sou de uma sociedade media, não trato as pessoas com os mesmos valores as pessoas que são de uma sociedade mais baixa e vice versa ..isso impede em me evoluir e entender que todos somos formados de sentimentos e que cada um de nos esta alimentando os sentimentos, pode ser de ignorância ou de luz ...vamos caminhar sem preconceito sem inveja e sem ignorância , todos somos seres onde estamos em um caminho para a luz , todos somos espíritos que não escolhemos cor, raça ou pais ou estado social ou económico ..vamos caminhar então para um mundo sem preconceito ...assuma o controle de sua vida ..

sábado, 25 de maio de 2013

trechos budistas


A morte não é a maior tragédia do ser humano, é pior quando algo vital dentro da pessoa morre enquanto ela ainda está viva. Essa morte é certamente a coisa mais temível e trágica."
( Daisaku Ikeda )

"A covardia e a vaidade são os grandes inimigos da prática da fé. As pessoas com fé inclinadas para a covardia e vaidade não podem alcançar a iluminação. A prática da fé é senão o corajoso ato de avançar com espírito de leão nas horas cruciais ou nos momentos que surgem as dificuldades."
( Daisaku Ikeda )

"A oração é a energia da vida, permeando todo o universo e tornando-se força motriz para a mudança. "
( Daisaku Ikeda )

"A própria vida é o mais alto precioso de todos os tesouros do universo. Mesmo os tesouros do universo inteiro não podem igualar ao valor de uma única vida humana. A vida é como uma chama, e o alimento como o óleo que lhe permite queimar."
( Nitiren Daishonin )

"A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira. Deve-se pois, fugir das trevas da ignorância e do sofrimento, deve-se procurar a luz da Iluminação. "
( Sakyamuni )

"Acima de tudo a miséria tem causas nas religiões heréticas e nas doutrinas falsas."
( Daisaku Ikeda )

"Aquele que percebe a existência da dor e conhece sua causa, remédio e extinção, compreende as quatros nobres verdades está no bom caminho. Seu reto propósito de ser a luz que iluminar seus passos, e a palavra verdadeira, o seu refúgio. Caminhar em linha reta, porque reta é a conduta."
( Sakyamuni )

"Aquele que protege sua mente da cobiça, e da ira, desfruta da verdadeira e duradoura paz."
( Sakyamuni )

"Aqueles que ardentemente auxiliam seus membros a desenvolverem-se tornarem-se grandes indivíduos, enquanto apoiam alegremente e observam seu crescimento, são líderes entre os líderes."
( Daisaku Ikeda )

"Aqueles que crêem no Sutra de Lótus, são o como o inverno: o inverno nunca falha em se tornar primavera. Desde os antigos, nunca ouvi ou vi o inverno tornar-se outono. Nem tenho sequer ouvido de algum crente no Sutra de Lótus que se tornou um mortal comum. Uma passagem do Sutra diz: Se ouvirem desta Lei, não há ninguém que não o atinja o Estado de Buda."
( Nitiren Daishonin )

"Aqueles que se respeitam e se amam a si mesmos devem estar sempre alerta, a fim de que não o sejam vencidos pelos maus desejos. "
( Sakyamuni )

"As pessoas de grande arrogância não o possuem integridade, estão vacilando, mudando de opinião conforme a situação. "
( Daisaku Ikeda )

"As pessoas não são nobres desde o nascimento, mas se enobrecem através de suas ações. As pessoas não são medíocres desde o seu nascimento, mas tornam-se assim através de suas ações. Se existem alguma diferença entre as pessoas, então essa diferença está somente nas suas realizações."
( Daisaku Ikeda )

"Assim como as pedras preciosas são tiradas da terra, a virtude surge dos bons atos e a sabedoria nasce da mente pura e tranqüila. Para se andar com segurança, nos labirintos da vida humana, é necessário que se tenham como guias a luz da sabedoria e virtude."
( Sakyamuni )

"Assim como uma pequena planta deve enfrentar muitos obstáculos antes de se transformar numa árvore, nós precisamos experimentar muitas dificuldades no caminho da felicidade absoluta."
( Nitiren Daishonin )

"Bem farias em te examinares e refletires sobre a ti mesmo."
( Sakyamuni )

"Bons amigos são aqueles que nos instruem na fé, empenham-se conosco para aprofundar nossa prática e estudo, e trabalham em harmonia conosco para o avanço da Paz Mundial."
( Nitiren Daishonin )

"Cada qual pagará a si mesmo pela má ação que cometeu. Praticando uma boa ação, cada qual se purificará a si mesmo. Não se pode purificar uns aos outros. "
( Sakyamuni )

"Cada um dos senhores deve reunir a coragem do leão e jamais sucumbir as ameaças de ninguém. O leão não teme nenhum outro animal, nem tampouco seus filhotes temem."
( Nitiren Daishonin )

"Cada um é senhor de si mesmo, deve depender de si próprio; deve, portanto, controlar-se a si próprio. "
( Sakyamuni )

"Cada um tem sua própria posição e papel a desempenhar. Os senhores tem a sua própria missão que somente os senhores podem concretizar. "
( Daisaku Ikeda )

"Considere seu serviço como exercício do Sutra de Lótus. Sobre o mesmo, Tientai, o Grande disse: Nenhuma atividade da sociedade, política, econômica, cultural, industrial, etc, são diferentes dos princípios do Budismo."
( Nitiren Daishonin )

"De acordo com o Sutra, se a mente das pessoas é impura, sua terra também será impura. Pelo contrário, se suas mentes são puras, assim será sua terra. Em uma palavra não há duas terras pura e impura ao mesmo tempo. A diferença está na mente, boa ou má, das pessoas."
( Nitiren Daishonin )

"Desistir de aprender é egoísmo. Este é um ditado que eu gosto muito. Quando acalentamos o desejo de aprender mais, nossas vidas estarão repletas de genuína vitalidade e brilho."
( Daisaku Ikeda )

"Diante da honestidade dos companheiros não há outra forma senão responder com nossa honestidade e, a sinceridade com sinceridade."
( Nitiren Daishonin )

"Dominar-se a si próprio é uma vitória maior do que vencer a milhares em uma batalha."
( Sakyamuni )

"Em nossas vidas há momentos de alegria e de sofrimento. Se conseguirmos entender que sempre haverá bons e maus, poderemos gradualmente a não o esperar somente bons momentos, e nem a detestar os maus. "
( Daisaku Ikeda )

"Ensinar as pessoas significa lubrificar as rodas para que as mesmas possam girar; ou fazer flutuar um navio para que o mesmo possa ser movimentado facilmente. "
( Nitiren Daishonin )

"Estamos sujeitos a termos algum desacordo familiar em algumas ocasiões, porém jamais devemos negligenciar o nosso esforço para o desenvolvimento e progresso. "
( Daisaku Ikeda )

"Eu sou o resultado de meus próprios atos, herdeiros de atos; atos são a matriz que me trouxe, os atos são o meu parentesco; os atos recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize, bom ou mal, eu dele herdarei. Eis em que deve sempre refletir todo o homem e toda mulher."
( Sakyamuni )

"Existe uma única estrada e somente uma, e essa é a estrada que eu amo. Eu a escolhi. Quando trilho nessa estrada as esperanças brotam, e, o sorriso se abre em meu rosto. Dessa estrada nunca, jamais fugirei."
( Daisaku Ikeda )

"Existe, definitivamente, algo extraordinário no avançar e no recuo da maré, no levantar e no descer da lua, e nas mudanças das estações. Algo incomum acontece também quando uma pessoa comum atinge o Estado de Buda. Indubitavelmente, com o aparecimento dos três obstáculos e quatro maldades, o sábio alegrar-se-á, e o tolo se acovardará. "
( Nitiren Daishonin )

"Feliz aquele que vence o egoísmo, alcança a paz, encontra a verdade. A verdade liberta-nos do mal; não há no mundo libertador igual. Confia na verdade, mesmo que não sejais capazes de compreendê-la, mesmo que no começo vos pareça amarga a sua doçura."
( Sakyamuni )

"Fortaleça sua fé dia após dia, mês após mês. Se enfraquecer mesmo um pouco, os demônios aproveitar-se tarão. "
( Nitiren Daishonin )

"Há sombras nas trevas, mas as pessoas não conseguem discerni-las. Há trilhas no céus por onde os pássaros voam, mas as pessoas não as reconhecem. Há caminhos no mar por onde os peixes nadam, mas as pessoas não os percebem."
( Nitiren Daishonin )

"Maus amigos são aqueles que falando candidamente, insinuando, bajulando e fazendo habilidoso uso das palavras, conquistam o coração dos ignorantes e destroem a bondade da mente das pessoas."
( Nitiren Daishonin )

"Mesmo quando vocês são derrotados podem criar uma causa para a vitória futura, e há ocasião sem que, embora vençam, podem criar uma causa para uma derrota futura."
( Jossei Toda )

"Mesmo que estude o Budismo se não perceber a natureza de sua própria vida, não pode-se afastar do sofrimento da vida e morte. Se procura o caminho fora de si mesmo e tenta praticar as mais variadas formas de exercícios e de bondade, isto é igual a um pobre que calcula dia e noite a fortuna do seu vizinho e não obtém um tostão sequer para si."
( Nitiren Daishonin )

"Mesmo que fosse possível errar ao apontar a terra, que alguém fosse capaz de unir os céus, que a maré não tivesse fluxo e nem refluxo, que o sol se levantasse no oeste, jamais aconteceria das orações do Devoto do Sutra de Lótus ficarem sem ser concretizadas."
( Nitiren Daishonin )

"Mesmo que tente distorcer a verdade, certamente chegará o momento em que ela será provada, ou melhor, devemos comprová-lá a todo custo. Da mesma forma, mesmo que o mal seja camuflado por todos os meios, ele será um dia desmascarado para então encontrar a sua ruína e desaparecer."
( Daisaku Ikeda )

"Minhas obras são meu bem; minhas obras são minha herança; minhas obras são o seio que me leva; minhas obras são a razão a qual pertenço; minhas obras são meu refúgio."
( Sakyamuni )

"Não busco recompensa alguma, nem mesmo renascer num paraíso; procuro, porém, o bem dos homens, procuro reconduzir os que saíram do Caminho, alumiar os que vivem nas trevas e no erro, banir do mundo toda pena e sofrimento. "
( Sakyamuni )

"Não é um deus que julga as pessoas, mas é a própria pessoa que faz o julgamento de si mesmo."
( Daisaku Ikeda )

"Não importando os problemas que possam lhes ocorrer, os senhores deverão considerá-los transitórios quanto os sonhos, e encher seus corações com o Sutra de Lótus."
( Nitiren Daishonin )

"Não seja impaciente. A felicidade nem sempre está longe de si. "
( Jossei Toda )

"Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente."
( Sakyamuni )

"Ninguém que se declara meu discípulo jamais deve tornar-se covarde. Um covarde não pode ter nenhuma de suas orações respondidas. Os discípulos de Nitiren não poderão realizar nada se forem covardes."
( Nitiren Daishonin )

"Numa viagem, um homem deve andar com um companheiro que tenha a mente igual ou superior a sua; é melhor viajar sozinho do que em companhia de um tolo. "
( Sakyamuni )

"O Budismo é como o corpo e a sociedade a sombra. Quando o corpo se curva, assim o faz a sua sombra. "
( Nitiren Daishonin )

"O fato das orações não terem encontrado resposta é comparável a um forte arco com uma corda frágil ou uma boa espada nas mão de um covarde. Não é de modo algum uma falha do Sutra de Lótus."
( Nitiren Daishonin )

"O homem que busca a fama, a riqueza e casos amorosos é como uma criança que lambe mel na lâmina de uma faca. Ao lamber e provar a doçura do mel, a criança corre o risco de ter a língua ferida. É como o tolo que carrega uma tocha contra o vento forte; corre o risco de ter o rosto e as mãos queimados."
( Sakyamuni )

"O leite fresco demora em coalhar; assim, os maus atos nem sempre trazem resultados imediatos. Esses atos são como brasas ocultas nas cinzas e que, latentes, continuam a arder até causar grandes labaredas."
( Sakyamuni )

"O louco que reconhece sua loucura possui algo de prudente; porém, o louco que se presume sábio esse está realmente louco."
( Sakyamuni )

"O ódio nunca desaparece, enquanto pensamentos de mágoas forem alimentados na mente. Ele desaparece, tão logo esses pensamentos de mágoa forem esquecidos. "
( Sakyamuni )

"O que somos hoje e o que seremos amanhã depende de nossos pensamentos. Se procedo mal, sofro as conseqüência; se procedo bem, eu mesmo me purifico. "
( Sakyamuni )

"O relacionamento entre marido e mulher é muito profundo e se relaciona de incontáveis existências. Ciente disso, não devemos destruir este relacionamento com assuntos insignificantes e sim, fortificá-los através da prática da fé."
( Daisaku Ikeda )

"O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento."
( Sakyamuni )

"O Senhor deve crer no Sutra de Lótus tal como deseja ardentemente por alimento quando está com fome, ou por água quando está com sede, espera ansiosamente para ver seu amor, procura remédio para sua doença ou como uma linda mulher que deseja cosméticos."
( Nitiren Daishonin )

"O tesouro do corpo é mais valioso do que aquele guardado no cofre, e o tesouro acumulado no coração é mais valioso do que o tesouro do corpo. Portanto, dedique-se em acumular o tesouro do coração."
( Nitiren Daishonin )

"Obviamente, desde que somos seres humanos, eternamente existirão algumas espécies de conflitos, rivalidades ou mesmo divergências de opiniões. Entretanto, terminantemente, jamais haver a necessidade de nutrirem-se de ódio ou mesmo matarem-se uns aos outros. "
( Daisaku Ikeda )

"Pessoas que odeiam serem superadas pelos seus membros, que ressentem de não serem o centro das atenções, que sentem ciúmes dessas coisas, possuem uma mente pequena. Elas estão no mais baixo estado da existência humana e são os mais baixos seres humanos. "
( Daisaku Ikeda )

"Por mais que na batalha se vença a um ou mais inimigos, a vitória sobre a si mesmo é a maior de todas as vitórias."
( Sakyamuni )

"Por trás dos desejos e paixões mundanas que a mente abriga, acha-se latente, clara e incorruptível, a fundamental e verdadeira essência da mente. "
( Sakyamuni )

"Quando uma pessoa chega ao fim de sua sorte, qualquer estratégia que seja, será inútil. Quando a boa sorte de uma pessoa esgotarem mesmo seus súditos não o mais a seguirão. "
( Nitiren Daishonin )

"Quanto mais evitarem qualquer acomodação, mais nitidamente conseguirão distinguir entre é certo e o errado. Não sou eu quem diz isto, este é o desejo, o espírito de Nitiren Daishonin."
( Daisaku Ikeda )

"Quero dizer uma coisa a você. Mesmo se alguém lhe disser: fuja, desista! Deve responder-lhe; jamais! Viva jovial e corretamente cada dia, sempre. "
( Daisaku Ikeda )

"Se cada um for invencível, não haverá problemas sem solução. Quando tivermos este espírito, o nosso potencial aumentar ainda mais e nenhum objetivo ficar sem ser concretizado. Todos os problemas terão solução todos os sofrimentos serão transformados em felicidade. "
( Daisaku Ikeda )

"Se o mau carma de uma pessoa não é expiado nesta existência, ela deverá passar pelos sofrimentos do inferno no futuro. Mas, se experimentar extremas privações por causa do Sutra de Lótus, os sofrimentos do inferno dissipar-se-ão instantaneamente."
( Nitiren Daishonin )

"Se o senhor deseja se livrar-se dos sofrimentos de nascimento e morte que vem suportando por eras eternas e deseja alcançar a suprema iluminação nesta existência, deve despertar para a verdade mística que sempre existiu dentro da sua vida. "
( Nitiren Daishonin )

"Se o telhado for mal construído ou estiver em mau estado, a chuva irá entrar na casa; assim a cobiça facilmente entra na mente, se ela é mal treinada ou fora de controle."
( Sakyamuni )

"Se um mestre sustenta um mau discípulo, ambos cairão no inferno. "
( Nitiren Daishonin )

"Se você aponta o erro com ardente desejo de corrigí-lo, você estará agindo bem. Por outro lado, se agir comandado pelo senso de crítica e injúria, você estará cometendo um pecado, mesmo que seja verdade."
( Nitiren Daishonin )

"Se você não tem a coragem de ser um inimigo do mal, então também não pode ser um amigo do bem."
( Makiguti )

"Seja como for, a grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e, além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade. "
( Daisaku Ikeda )

"Sofra o que tiver que sofrer, desfrute o que existe para ser desfrutado, considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida e continue orando, não importando o que acontecer, e então experimentará a grande alegria da Lei."
( Nitiren Daishonin )

"Somente o conhecimento não é suficiente. Somente quando o conhecimento alia-se a sabedoria é que uma pessoa pode atingir a vitória na vida. Sem sabedoria, não se pode distinguir as pessoas boas ou más. "
( Daisaku Ikeda )

"Sua mente, agora desnorteada pela escuridão inata da vida, é como um espelho embaçado, mas, se polir, é certo que tornar-se-á claro como cristal de iluminação das verdades imutáveis. Manifeste-se na prática da fé, polindo seu espelho incessantemente, dia e noite."
( Nitiren Daishonin )

"Todos os fenômenos físicos e mentais manifestam-se em uma existência. é crucial então o que a nossa vida seja orientada através da fé, mesmo em um simples momento. Todos os pecados são como geada e as gotas de orvalho, que rapidamente se evaporam sob os raios do sol da sabedoria."
( Nitikan Shonin )

"Tudo é mutável, tudo aparece e desaparece; só pode haver a bem-aventurada paz quando se puder escapar da agonia da vida e da morte."
( Sakyamuni )

"Tudo é, portanto criado, controlado e regido pela mente. Assim como o carro segue o boi que o puxa, o sofrimento segue a mente que se cerca de maus pensamentos e de paixões mundanas."
( Sakyamuni )

"Um amigo insincero e mau é mais temível que um animal selvagem; a fera pode ferir-lhe o corpo, mas o mau amigo pode lhe ferir a mente."
( Sakyamuni )

"Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um oculto tesouro. "
( Sakyamuni )

"Um homem será tolo se alimentar desejos pelos privilégios, promoção, lucros ou pela honra, pois tais desejos nunca trazem felicidade, pelo contrário, apenas trazem sofrimentos."
( Sakyamuni )

"Um indivíduo que escala uma montanha eventualmente terá que descer. Uma pessoa que insulta a outra, será desprezada. Alguém que deprecia o belo, nascerá feio. Quem rouba o alimento e roupa de outros, nascerá no mundo da fome... Esta é a Lei de Causa e Efeito."
( Nitikan Shonin )

"Um rochedo não é abalado pelo vento; a mente de um sábio não é perturbada pela honra ou pelo abuso."
( Sakyamuni )

"Uma mente perturbada está sempre ativa, saltitando daqui para lá, sendo difícil de controlar; mas a mente disciplinada é tranqüila; portanto, é bom ter sempre a mente sob controle."
( Sakyamuni )

"Vale a pena cumprir bem e sem erros o dever diário; não procure evitá-lo ou adiá-lo para amanhã. Fazendo logo o que hoje deve ser feito, poder viver um bom dia. "
( Sakyamuni )

"Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor do que viver um século sem conhecer tal ensinamento."
( Sakyamuni )

trechos de budismo

                                                     
                ensinamentos de buda



Tenha confiança em seu próprio potencial espiritual, em sua habilidade de encontrar seu próprio caminho único. Aprenda com outros resolutamente e use o que julgar útil, mas também aprenda a confiar em sua própria sabedoria interior. Tenha coragem. Esteja desperto e consciente. Lembre-se que o budismo não é sobre ser budista, ou seja, obter uma nova etiqueta de identidade. Nem é sobre colecionar conhecimentos cerebrais, práticas e técnicas. De maneira última, é sobre abandonar todas as formas e conceitos, e se tornar livre.

Ultima mensagem de buda



Dzongsar Khyentse Rinpoche (Butão, 1961 )

Antes de o Buda morrer, seus seguidores perguntaram o que eles deveriam dizer ao mundo. Buda disse quatro coisas bem interessantes.

Ele disse que seus seguidores deveriam dizer ao mundo que houve uma vez um homem comum chamado Siddhartha, em Kapilavastu, na Índia. Siddhartha veio a esta terra como um ser humano comum. Ênfase na palavra comum.

A segunda mensagem era que este homem comum atingiu a iluminação.

Este ser humano comum mais tarde ensinou um método de como atingir a iluminação; esta era a terceira mensagem.

A quarta mensagem era que até mesmo este ser iluminado faleceu. Estas são as quatro mensagens que o Buda verdadeiramente quis que seus seguidores dessem ao mundo.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

espiritualidade, Ação e reação




                  Ação e reação

Cotidianamente, e em toda parte, observamos situações e ocorrências que nos parecem profundamente injustas.
Ao lado da favela onde há tanto sofrimento e miséria encontramos a cituosa mansão, cujos moradores disfrutam com tudo que o dinheiro e o prestígio podem proporcionar. A cada instante, nos mais diversos pontos da Terra nascem crianças saudáveis e outras doentias, deformadas, excepcionais e limitadas; enquanto uma parte da humanidade já nasce com inclinações boas, dignas e honestas, outra demonstra desde a mais tenra infância tendências para o furto, a mentira, a hipocrisia, a crueldade, a perversidade etc.
O mesmo ocorre com a inteligência, que não é hereditária, porque muitos luminares da ciência e do intelecto eram e são filhos de pais comuns e até mesmo pouco inteligentes, enquanto pais de grande capacidade mental têm gerado filhos limitados.
E perguntamos então a nós mesmos por que tantas e tão dolorosas diferenças entre os filhos do mesmo Pai? Se nós, humanos e falíveis, não seríamos capazes de atos tão injustos ou maus para com nossos filhos, como poderia Deus, sendo onipotente, justo, sábio e perfeito, demonstrar tanta incompetência, injustiça e perversidade?
Mas a nossa razão diz que não pode ser... que têm de haver outras explicações, caso contrário, deixamos de Nele acreditar e, nessa descrença sofremos o grande vazio que a fuga da fé deixa dentro de nós. A criatura sem fé é como a lâmpada apagada, em meio à escuridão noturna.
Mas, felizmente, sempre chega o dia em que tomamos conhecimento da reencarnação e das leis de causa e efeito ou ação e reação, que os orientais chamam karma.
Esse conhecimento então nos coloca de bem com a existência e começamos a ver Deus, o universo e os mecanismos da vida sob nova luz.
Compreendemos, assim, que já vivemos muitas e muitas existências na matéria, que somos o resultado do que fomos e fizemos em nossas vidas passadas. Entendemos também que Deus não é o responsável pelas nossas inclinações boas ou más, pela nossa inteligência e aptidões, doenças ou sofrimentos. Os responsáveis somos nós mesmos, pela maneira como vivenciamos nossas existências passadas, assim como também a presente.
Tudo o que fomos reflete-se em nossa vida atual. É a lei do retorno que nos devolve pelas mãos da justiça divina, tudo o que fizemos no passado distante ou próximo. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
É preciso, no entanto, observar que o karma não é só negativo, é também positivo. Ele representa nossa conta corrente com a vida, o retorno dos atos bons e maus, das ações e omissões que praticamos ao longo das encarnações e pode mesmo ser atenuado pela prática do bem, pelo amor posto em ação. Sempre é oportuno lembrar o que disse o apóstolo: “O amor cobre uma multidão de pecados”. Isto significa que se dedicarmos parte do nosso tempo e possibilidades, tais como o amor, o trabalho, a palavra ou dádivas materiais, visando diminuir o sofrimento do próximo ou a lhe mostrar um novo caminho com mais luz e esperança, nossa própria vida, sendo mais útil aos outros, será também menos sofrida para nós. Essa orientação, aliás, foi dada por Jesus quando disse: “A cada um será dado de acordo com suas obras”.
Também é importante entender que nem todos os sofrimentos são kármicos, porque muitas vezes refletem apenas nossas próprias necessidades evolutivas. A dor é a mensageira divina que desperta em nós os valores imortais do espírito. É ela quem nos acorda e faz sair do marasmo ou da acomodação espiritual. Também é através do sofrimento que mais nos aproximamos de Deus.
Acontece, igualmente, que muitos espíritos, ao planejarem suas futuras encarnações, pedem aos mentores para nascerem com defeitos físicos ou outros problemas, visando evitar-lhes maiores quedas espirituais.
Conta o espírito André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) que certa mulher pediu para reencarnar com determinado defeito físico, porque queria preservar-se de tentações e quedas, já que em sua última encarnação fora muito bonita e caíra espiritualmente pelas vias do sexo.
Outros espíritos programam suas encarnações de forma a precisarem enfrentar dificuldades diversas, a fim de não terem tempo nem energia para nutrirem vícios ou leviandades prejudiciais, que lhes atrapalharam o progresso em anteriores encarnações.
Nossas faltas, na verdade, e todo o mal que fazemos, ficam marcando presença em nossa consciência profunda e, quando no mundo espiritual, com maior acesso a essas recordações, chega sempre o momento em que sentimos a necessidade de liberar-nos desse peso. Trabalhamos então para merecer nova encarnação na Terra, visando esses resgates, assim como também novos avanços ou ganhos em nossa evolução.
Como se vê, a lei de causa e efeito reflete a perfeita justiça e sabedoria do Criador para com suas criaturas.

evolucao e ignorancia



como já vim falando o novo conceito de ver a vida quer mostrar que a ilusão e crenças ou ideias fixas que temos nos impede de estudar novas filosofias e ideologias que nos ajuda a supera a ignorância como já podemos ver no mito da caverna .
quero então descrever essas ideologias ou doutrinas , como quadros pintados , analisando dessa forma podemos sair e olhar de forma correta sem estar amarrado nos dogmas e nem amarrados em defender o'que viemos aprendendo a muito tempo , não estamos aqui para descriminar a qualquer doutrina , mais sim as que fazem delas uma ferramenta na qual domina os sentidos e virtudes humanas .
um quadro pintado carrega sentimentos e também virtudes e historia por isso quero que vejamos as religiões como quadros pintados onde deixamos que os sentidos da visão sem preconceito prevalecerem..
então imaginemos que todas as religiões doutrinas ou ensinamentos são quadros pintados, todos expostos em um museu e ali nos observando cada um deles, conseguiremos ver a beleza de casa pintura e de cada historia .
podemos ver que cada pintura e dedicada a cada época onde a humanidade era ignorante e que precisava daqueles ensinamentos para evoluir .
significa que cada um de nos escolhemos uma pintura e descriminamos as demais , onde deixamos de ver a verdadeira essência e ensinamentos de evolução das demais ...
assim consigo definir a ignorância da humanidade ou do racismo onde sempre pensamos que somos melhores que os demais ..
porque toda obra de arte tem um sentimento e historia, igual as doutrinas , umas vieram em épocas onde a humanidade tinha sede de evolução onde a ignorância e necessidade de sobrevivencia eram a principal concentração ..
hoje nos temos provas que todas as doutrinas vieram para formar um exemplo de um ser comum .
Exemplo : católicos , não posso falar católico porque e no plural significa que fazem parte de uma doutrina que os torna comuns em  crenças, hábitos e forma de vida .
assim também as demais doutrinas .
mais realmente isso e o verdadeiro caminho a chegar a Deus ?
descriminando as demais doutrinas ou ensinamentos ?
matar em nome de Deus porque não faz parte dos mesmos ensinamentos ?
são perguntas e perguntas que podemos nos fazer ,e que nos mostram que esse caminho e um caminho de ignorância onde sem perceber queremos ser melhores que os demais, pelo fato de seguir uma doutrina ou ensinamentos daquela religião ou pais ..
então eu vejo que um quadro pintado e melhor de ser visto, posso ver as virtudes de cada um deles, erros históricos ou pintura que não combina no meu ver , mais todos eles me transmitem um valor , onde posso ver sem ignorância sem preconceito e sem dogma ..
assim estou assumindo o controle da minha vida ..
seja arquiteto do seu próprio destino ...

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Interpretação da alegoria


Plato-raphael.jpgInterpretação da alegoria

O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância,1 isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.
Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, isto é, do conhecimento abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias - um mundo real e verdadeiro - e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis - este mundo -, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das ideias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gerar conhecimento perfeito.

Mito da caverna de platão


O mito da caverna, também conhecido como alegoria da caverna, prisioneiros da caverna ou parábola da caverna, foi escrito pelo filósofo grego Platão e encontra-se na obra intitulada no Livro VII de A República. Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade, onde Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal

http://www.youtube.com/watch?v=Rft3s0bGi78 video youtube 

Mito da caverna


Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.1 Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.
Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi morto pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna pela qual Platão nos convida a imaginar que as coisas se passassem, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.
A partir da leitura do Mito da Caverna, é possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para a Filosofia. Além disso, ajuda na formulação do senso crítico e é um ótimo exercício de interpretacao de texto

Resumo do ser primitivo



Estamos aqui para rever todos os conceitos que viemos aprendendo e analisar oque realmente nos cabe como certo e errado, novo conceito de ver a vid   a envolve tudo isso, virtudes, ideologias, crenças, religião e espiritualismo, o nome de novo conceito de ver a vida já explica como ver as coisas que estamos envolvidos, todos estamos envolvidos com virtudes, todos temos ideologias e todos temos um espirito, então pensando dessa forma vemos que somos um ser comum, uns mais evoluídos e outros não...

Que Allan Kardec, e outros cientistas vêm estudando e explicando, dessa forma revendo novos conceitos aprendemos que a vida tem muito a nos ensinar.
A humanidade ou o ser primitivo teve as suas dificuldades para a evolução, ate entender que e preciso deixar a caverna e mudar costumes e aprender coisas novas, que levou décadas ate chegar o dia de hoje.
Hoje já como seres mais evoluídos com a evolução tecnológica e com estudos em todos os aspectos podemos entender com mais clareza e conseguimos rever conceitos que nos evolui como pessoa.
A ideia e que nos temos que sair da caverna tentar ver a nossa vida atual e não julgar estudos e novos conceitos de evolução.

terça-feira, 21 de maio de 2013

RESUMO DA DOUTRINA ESPÍRITA - Allan Kardec


llan Kardec. Da obra: O Livro dos Espíritos.



Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

Criou o Universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.

Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.

O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.

O mundo corporal é secundário; poderia deixar de existir, ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo espírita.

Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível, cuja destruição pela morte lhes restitui a liberdade.

Entre as diferentes espécies de seres corpóreo, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a certo grau de desenvolvimento, dando-lhe superioridade moral e intelectual sobre as outras.

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório.

Há no homem três coisas:
1°, o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2°, a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo;
3°, o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.

Tem assim o homem duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, cujos instintos lhe são comuns; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.

O laço ou perispírito, que prende ao corpo o Espírito, é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, porém que pode tornar-se acidentalmente visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições.

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito, que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.

Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais, nem em poder, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e por seu amor do bem: são os anjos ou puros Espíritos. Os das outras classes se acham cada vez mais distanciados dessa perfeição, mostrando-se os das categorias inferiores, na sua maioria eivados das nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc. Comprazem-se no mal. Há também, entre os inferiores, os que não são nem muito bons nem muito mais, antes perturbadores e enredadores, do que perversos. A malícia e as inconseqüências parecem ser o que neles predomina. São os Espíritos estúrdios ou levianos.
Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta melhora se efetua por meio da encarnação, que é imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral.

Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para passar por nova existência material, após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece em estado de Espírito errante.

Tendo o Espírito que passar por muitas encarnações, segue-se que todos nós temos tido muitas existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, quer na Terra, quer em outros mundos.

A encarnação dos Espíritos se dá sempre na espécie humana; seria erro acreditar-se que a alma ou Espírito possa encarnar no corpo de um animal.

As diferentes existências corpóreas do Espírito são sempre progressivas e nunca regressivas; mas, a rapidez do seu progresso depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.

As qualidades da alma são as do Espírito que está encarnado em nós; assim, o homem de bem é a encarnação de um bom Espírito, o homem perverso a de um Espírito impuro.

A alma possuía sua individualidade antes de encarnar; conserva-a depois de se haver separado do corpo.

Na sua volta ao mundo dos Espíritos, encontra ela todos aqueles que conhecera na Terra, e todas as suas existências anteriores se lhe desenham na memória, com a lembrança de todo bem e de todo mal que fez.

O Espírito encarnado se acha sob a influência da matéria; o homem que vence esta influência, pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos, em cuja companhia um dia estará. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões, e põe todas as suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, dando preponderância à sua natureza animal.

Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.

Os não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos de contínuo.

É toda uma população invisível, a mover-se em torno de nós.

Os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico. Atuam sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das potências da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos até então inexplicados ou mal explicados e que não encontram explicação racional senão no Espiritismo.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal: é-lhes um gozo ver-nos e assemelhar-nos a eles.
As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam pela influência boa ou má que exercem sobre nós, à nossa revelia.
Cabe ao nosso juízo discernir as boas das más inspirações. As comunicações ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, quase sempre pelos médiuns que lhes servem de instrumentos.
Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou mediante evocação.

Podem evocar-se todos os Espíritos: os que animaram homens obscuros, como os das personagens mais ilustres, seja qual for a época em que tenham vivido; os de nossos parentes, amigos, ou inimigos, e obter-se deles, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a situação em que se encontram no Além, sobre o que pensam a nosso respeito, assim como as revelações que lhes sejam permitidas fazer-nos. Os Espíritos são atraídos na razão da simpatia que lhes inspire a natureza moral do meio que os evoca. Os Espíritos superiores se comprazem nas reuniões sérias, onde predominam o amor do bem e o desejo sincero, por parte dos que as compõem, de se instruírem e melhorarem. A presença deles afasta os Espíritos inferiores que, inversamente, encontram livre acesso e podem obrar com toda a liberdade entre pessoas frívolas ou impelidas unicamente pela curiosidade e onde quer que existam maus instintos. Longe de se obterem bons conselhos, ou informações úteis, deles só se devem esperar futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto, ou mistificações, pois que muitas vezes tomam nomes venerados, a fim de melhor induzirem ao erro.

Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, escoimada de qualquer paixão inferior; a mais pura sabedoria lhes transparece dos conselhos, que objetivam sempre o nosso melhoramento e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, amiúde trivial e até grosseira. Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância. Zombam da credulidade dos homens e se divertem à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade, alimentando-lhes os desejos com falazes esperanças. Em resumo, as comunicações sérias, na mais ampla acepção do termo, só são dadas nos centros sérios, onde intima comunhão de pensamentos, tendo em vista o bem.

A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal. Neste princípio encontra o homem uma regra universal de proceder, mesmo para as suas menores ações.

Ensinam-nos que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que, já neste mundo, se desliga da matéria, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se avizinha da natureza espiritual; que cada um deve tornar-se útil, de acordo com as faculdades e os meios que Deus lhe pôs nas mãos para experimentá-lo; que o Forte e o Poderoso devem amparo e proteção ao Fraco, porquanto transgride a Lei de Deus aquele que abusa da força e do poder para oprimir o seu semelhante. Ensinam, finalmente, que, no mundo dos Espíritos, nada podendo estar oculto, o hipócrita será desmascarado e patenteadas todas as suas torpezas, que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com quem houvermos procedido mal constitui um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e superioridade dos Espíritos correspondem penas e gozos desconhecidos na Terra.
Mas, ensinam também não haver faltas irremissíveis, que a expiação não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços, na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final.

Este o resumo da Doutrina Espírita, como resulta dos ensinamentos dados pelos Espíritos superiores.

Filosofia de Socrates

Filosofia Grega – Período clássico: Sócrates, Platão e Aristóteles



Noções de História da Filosofia 1918
Manual do Padre Leonel Franca.
CAPÍTULO I I
SEGUNDO PERÍODO — (450-300 α. C.)
22. CARÁTER GERAL Ε DIVISÃO — Neste período atinge a filosofia grega o apogeu do desenvolvimento. Surgem os seus maiores pensadores, que, vindicando os direitos da razão contra o ceticismo geral, constróem sobre bases mais sólidas uma síntese grandiosa do saber e elaboram, nos vários domínios da filosofia, um nácleo considerável de teses, que ficarão definitivamente incorporadas no patrimônio intelectual do gênero humano. Apesar de serem as questões morais as que inauguram o período, a sua feição característica é metafísica.
Como em todos os tempos de grande esplendor filosófico as escolas desaparecem na penumbra e avultam grandes individualidades.
Sócrates, Platão e Aristóteles cifram a glória deste período, escrevendo seus nomes entre os dos mais profundos pensadores da humanidade.

§ 1.° — Sócrates

23.BIOGRAFIA DE SÓCRATES — Filho de Sofrônico, escultor, e de Fenarete, parteira, nasceu Sócrates em Atenas, no ano 469 a. C. Na sua moci-dade. seguiu a profissão do pai, entregando-se mais tarde exclusivamente ao estudo da sabedoria. Desempenhou alguns cargos políticos e foi sempre modelo irrepreensível de bom cidadão. Combateu em Potidéia, onde salvou a vida de Alcibíades e em Delium, onde carregou aos ombros a Xenofonte, gravemente ferido. Pro’ clamado o mais sábio dos homens pelo oráculo de Delfos e dizendo–se inspirado do céu (O gênio ou demônio de Sócrates, variamente interpretado pelos críticos) empreendeu a reforma dos costumes na cidade corruta de Péricles. A liberdade de seus discursos e a feição austera de seu caráter, a par de admiradores entusiastas, atraíram-lhe também caluniadores e inimigos sem consciência. Acusado em idade avançada de corromper a juventude e de introduzir divindades novas recusou defender-se e foi condenado a bc-ber cicuta. A narração de seus derradeiros instantes e do último entretenimento com seus discípulos sobre a imortalidade da alma (Phaedo, de Platão) conta-se merecidamente entre as páginas mais belas e dramáticas de toda a literatura. Morreu em 399 a. C.
Sócrates nada deixou escrito. Suas doutrinas expunha-as em ensino oral nas praças e nos mercados, nos pórticos e nas oficinas, aos mais variados auditórios. O que dele sabemos foi-nos transmitido pelos seus discípulos Xenofonte e Platão. Xenofonte, de estilo simples e harmonioso, mas sem brilho nem profundidade, nas suas "Memorabilia", legou-nos de preferência o aspecto prático e moral da doutrina do mestre. Platão, sublime e cintilante," desenvolve nos seus numerosos diálogos, o sistema de Sócrates em toda a sua amplidão. Nem sempre, porém, é fácil discernir o fundo socrático das especulações acrescentadas pelo genial discípulo (23).
Nas doutrinas de Sócrates podemos distinguir a parte polêmica, em que combate os sofistas, e a parte dogmática, em que expõe suas idéias sobre as diferentes partes da filosofia.
24. MÉTODO DE SÓCRATESA. É a parte polêmica. Insistindo no perpétuo fluxo das coisas e na variabilidade extrema das impressões sensitivas determinadas pelos indivíduos que de contínuo se transformam, concluíram os sofistas pela impossibilidade absoluta e objetiva do saber. Sócrates restabelece-lhe a possibilidade, determinando o verdadeiro objeto da ciência.
O objeto da ciência não é o sensível, o particular, o indivíduo que passa, é o inteligível, o conceito que se exprime pela definição. Este conceito ou idéia geral obtém-se por um processo dialético por êle chamado indução e que consiste em comparar vários indivíduos da mesma espécie, eliminar-lhes as diferenças individuais, as qualidades mutáveis e reter-lhes o elemento comum, estável, permanente, a natureza, a essência da coisa. Por onde se vê que a indução socrática não tem o caráter demonstrativo do moderno processo lógico, que vai do fenômeno à lei, mas é um meio de generalização, que remonta do indivíduo à noção universal.
B. Praticamente, na exposição polêmica e didática destas" idéias, Sócrates adotava sempre o diálogo, que revestia uma dúplice forma, conforme se tratava de um adversário a confutar ou de um discípulo a instruir. No primeiro caso, assumia humildemente a atitude de quem aprende e ia multiplicando as perguntas até colher o adversário presunçoso em evidente contradição e constrangê-lo à confissão humilhante de sua ignorância. É a ironia socrática. No segundo caso, tratando-se de um discípulo (e era muitas vezes o próprio adversário vencido) multiplicava ainda as perguntas, diri-gindo-as agora ao fim de obter por indução dos casos particulares e concretos, um conceito, uma definição geral do objeto em questão. A este processo pedagógico, em memória da profissão materna, denominava êle maieutica ou engenhosa obstetrícia do espírito, que facilitava a parturição das idéias.
(23) Referindo-se a Platão costumava Sócrates dizer: "Que coisas me féz dizer esse. jovem nas quais eu nunca pensara!"
25. DOUTRINAS FILOSÓFICAS — "Conhece-te a ti mesmo" é o lema em que Sócrates cifra tôda a sua vida de sábio. O .perfeito conhecimento do homem é o objetivo de todas as suas especulações e a moral, o centro para o qual convergem todas as partes da sua- filosofia. A psicologia serve-lhe de preâmbulo, a teodicéia de estímulo à virtude e de natural complemento da ética.
A. Em psicologia, Sócrates professa a espiritualidade e imortalidade da alma, distingue as duas ordens de conhecimento, sensitivo e intelectual, mas não define o livre arbítrio, identificando a vontade com a inteligência.
B. Em teodicéia, estabelece a existência de Deus: a) com o argumento teológico, formulando claramente o princípio: tudo o que é adaptado a um fim é efeito de uma inteligência (Memorab., I, 4: IV, 8); b) com o argumento, apenas esboçado, da causa eficiente: se o homem é inteligente, também inteligente deve ser a causa que o produziu; c) com o argumento moral: a lei natural supõe um ser superior ao homem, um legislador, que a promulgou e sancionou. Deus não só existe, mas é também Providência, governa o mundo com sabedoria e o homem pode propiciá-lo com sacrifícios e orações. Apesar destas doutrinas elevadas, Sócrates aceita em muitos pontos os preconceitos da mitologia corrente que ele aspira reformar.
C. Moral. É a parte culminante da sua filosofia. Sócrates ensina a bem pensar para bem viver. O meio único de alcançar a felicidade ou semelhança com Deus, fim supremo do homem, é a prática da virtude. A virtude adquire-se com a sabedoria ou, antes, com ela se identifica. Esta doutrina, uma das mais características da moral socrática, é conseqüência natural do erro psicológico de não distinguir a vontade da inteligência. Conclusão: grandeza moral e penetração especulativa, virtude e ciência, ignorância e vício são sinônimos. "Se músico é o que sabe música, pedreiro o que sabe edificar, justo será o que sabe a justiça".
Sócrates reconhece também, acima das leis mutáveis e escritas, a existência de uma lei natural — αγραφοι νόμοι — independente do arbítrio humano, universal, fonte primordial de todo direito positivo, expressão da vontade divina promulgada pela voz interna da consciência.
Sublime nos lineamentos gerais de sua ética, Sócrates, em prática, sugere quase sempre a utilidade como motivo e estímulo da virtude. Esta feição utilitarista empana-lhe a beleza moral do sistema (24).
(24) "A doutrina puramente utilitária ensinada por Sócrates neste lugar (Memorab, TV, 5, 8, 9) bastaria, por sl só, a caracterizar a ética socrática e distanciá-la infinitamente da moral cristã. Não se pode compreender como escritores cristãos… possam no seu entusiasmo inconsciente pelo grande moralista ateniense asseverar que à ética de Sócrates só falta para ser cristã a mais alta luz do conhecimento de Deus e de si próprio". Latino Coelho, Introdução à oração da coroa. p. 236, em nota.
26. IMPORTÂNCIA Ε INFLUÊNCIA DE SÓCRATES — A reforma socrática atingiu os alicerces da filosofia. A doutrina do conceito determina para sempre o verdadeiro objeto da ciência: a indução dialética reforma o método filosófico; a ética une pela primeira vez e com laços indissolúveis a ciência dos costumes à filosofia especulativa. Não é, pois, de admirar que um homem, já au-reolado pela austera grandeza moral de sua vida, tenha, pela novidade de suas idéias, exercido sobre os contemporâneos tamanha influência. Entre os seus numerosos discípulos, além de simples amadores, como Alcibíades e Eurípedes, além dos vulgarizadores da sua moral (socratici viri), como Xenofonte, havia verdadeiros filósofos que se formaram com os seus ensinamentos. Dentre estes, alguns, saídos das escolas anteriores não lograram assimilar toda a doutrina do mestre; desenvolveram exageradamente algumas de suas partes com detrimento do conjunto. São os fundadores das escolas socrâticas menores, das quais as mais conhecidas são:
A. A escola de Megara, fundada por Euclides (449-369), que tentou uma conciliação da nova ética com a metafísica dos eleatas e abusou dos processos dialéticos de Zenão.
Β. A escola cínica, fundada por Antístenes (n. c. 445) que, exagerando a doutrina socrática do desapego ‘das coisas exteriores, degenerou, por último, em verdadeiro desprezo das conveniências sociais. São bem conhecidas as excentricidades de Diogenes.
C. A escola cirenaica ou hedonista, fundada por Aristipo (n. c. 425) que desenvolveu o utilitarismo do mestre em hedonismo ou moral do prazer.
Estas escolas, que, durante o segundo período,- dominado pelas altas especulações de Platão e Aristóteles, verdadeiros continuado-res da tradição socrática, vegetaram na penumbra, mais tarde re-cresceram transformadas ou degeneradas em outras seitas filosóficas. Dos megáricos brotaram os céticos e pirrônicos, dos cínicos saíram os estóicos, dos hedonistas originaram-se os epicureus.
Dentre o discípulos de Sócrates, porém, o herdeiro genuíno de suas idéias, o seu mais ilustre continuador foi o sublime Platão.
BIBLIOGRAFIA
A. Fouillée. La Philosophie de Socrate, 2 vols., Paris, 1874; — Cl. Piat, Socrate"*, Paris, 1912; — P. Landormy, Socrate, Paris, 1900; — K. Joel, Der echte und der xenophontische Socrates, 2 vols. Berlin, 1893-1901;
— Α. Dörtng. Die Lehre des Socrates als soziales Reformsystem, München, 1905; — Ε. Pfleiderer, Socrates, Plato und ihre Schüler Tübingen, 1396;
— H. Maier, Sokrates, sein Werk und seine geschichtliche Stellung, Tübingen. 1913; — A. Busse, Sokrates, Berlin, 1914; — G. Kafka, Sokrates, Piaton u. d. sokrat Kreis. München. 1921; — A. Labriola, Socrate, Nuova edizione α cura di Β. Croce, Bari, 1909; — G. Zuccante, Socrate, Torino, 1909; — A. J. Festugière. Socrate, Paris, 1934.
Índice alfabético da bibliografia socrática por P. K. Bizukides,Leipzig, 1921.
Escolas socrâticas. A. Wendt, De filosofia cirenaica, Göttingen, 1841;
— Η. de Stein, De filosofia cirenaica, Göttingen. 1885.
J. Gefecken Kynika und Verwandtes, Heidelberg, 1909.
D. R. Dudley, A history of cynicism from Diogenes to the 6th. Century, London, 1937.
D. Henne, École de Mégare, Paris, 1843; — C. Maillet, Histoire de l’école de Mégare et des écoles d’Elis et d’Éretrie, Paris, 1845.

§ 2.° — Platão

27. VIDA Ε OBRAS — Nasceu Platão em Atenas, no ano 427 a. C. Filho de família aristocrática e abastada, entregou-se na juventude ao estudo das ciências, sob o magistério de Cratilo, discípulo de Heráclito, passando mais tarde para a escola de Sócrates a quem ouviu por quase dez anos. Por morte do mestre, retirou–sé para Megara, donde empreendeu uma série de viagens ao Egito, à Itália e à Sicília. De volta à Grécia, estabeleceu-se definitivamente em Atenas, abrindo sua escola, que do ginásio de Academus, onde se congregava, recebeu o nome de Academia. De então até a morte, ocorrida em 347, ocupou-se exclusivamente em ensinar e escrever.
Platão é o primeiro filósofo antigo de quem possuímos as obras completas. Dos 35 diálogos, porém, que correm sob o seu nome muitos são apócrifos, outros de autenticidade duvidosa (25).
A forma dos escritos platônicos é o diálogo, transição espontânea entre o ensinamento oral e fragmentário de Sócrates e o método estritamente didático de Aristóteles. No fundador da Academia, o mito e a poesia confundem-se muita vez com os elementos puramente racionais do sistema (26). Faltam-lhe ainda o rigor, a precisão, o método, a terminologia científica que tanto caracterizam os escritos do sábio estagirita.
28. VISTA GERAL DA FILOSOFIA DE PLATÃO — TEORIA DAS IDÉIAS — Sócrates mostrara no conceito o verdadeiro objeto da ciência. Platão aprofunda-lhe a teoria e procura determinar a relação entre o conceito e a realidade fazendo deste problema o ponto de partida da sua filosofia.
A ciência é objetiva; ao conhecimento certo deve corresponder a realidade. Ora, de um lado, os nossos conceitos são universais, necessários, imutáveis e eternos (Sócrates), do outro, tudo no mundo é individual, contingente e transitório (Heráclito). Deve, logo, existir, além do fenomenal, um outro mundo de realidades, objetivamente dotadas dos mesmos atributos dos conceitos subjetivos que as representam. Estas realidades chamam-se Idéias. As idéias não são, pois, no sentido platônico, representações intelectuais, formas abstratas do pensamento, são realidades objetivas, modelos e arquétipos eternos de que as coisas visíveis são cópias imperfeitas e fugazes (27). Assim a idéia de homem é o homem abstrato perfeito e universal de que os indivíduos "humanos são imitações transitórias e defeituosas.
(25) Aplicando os critérios de ordem interna e externa, a crítica moderna considera hoje como certamente autênticos os seguintes diálogos: Phaedro, Protagoras, Convívio, Gorgias, República, Timeu, Theateto, Pheáo, Leis. Certamente apócrifos são: Alcibiades (2.°), Theages, Minos, Clitofonte, Epinomides, Hiparco e as Epístolas (a 7.a provavelmente autêntica). Os outros são de autenticidade duvidosa. Como mais provavelmente autênticos podem considerar-se: Criton, Eutifron, Hipias menor, Charmides; Laches, Lisis Eutidemo, Menos, Cratilo, Filebo, Critlas e a Apologia de Sócrates. Alcibiades 1.°, Ion, Menexeno, Hipias maior, são mais provavelmente apócrifos.
A cronologia dos diálogos platônicos é outra vexata quaestio entre os críticos. Costuma-se, geralmente, distinguir 3 fases na vida intelectual de Platão. A primeira é a socrática, a que pertencem quase todos os diálogos morais; a influência do mestre sobre Platão Jovem é ainda eensível. Na segunda fase, mais pessoal, Platão, atingindo a plenitude de sua individualidade e pujança intelectual, delineia os traços da sua construção sistemática. A esta fase se referem os diálogos em que se agitam questões metafísicas. A terceira fase pitagórlca é de Platão velho; traz evidentes vestígios de pitagorismo.

(26) "Plato, diz S. Tomaz, habult malum modum docendi. Omnia enim figurate dielt et per symbola docet, intendens aliud per verba quam sonant ipsa verba, sicut quum dixit, animam esse circulum". In I de Anima, lect. VIII.
(27) Alguns neoplatônicos cristãos, β sobretudo S. Agostinho interpretaram mais benignamente a teoria das idéias, considerando-as não como realidades Isoladas, mas como causas exemplares, lmagens-arquétipos das poisas existentes na mente divina. Seguem a S. Agostinho, entre oe modernos,

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Religiao Mediocridade e Manipulacao


E difícil  dar uma palestra a pessoas entretidas , e complicado tentar ensinar matemática a uma criança que ainda não fala , pensei muito de como falar então de manipulação e das religiões e crenças .
comecei a me imaginar como e difícil ver as coisas e analisar , primeiro quando já ouvimos essa palavra já discordamos porque esta alem do nosso entendimento , entretidos com o dia dia e manipulados dez da infância nos e difícil aceitar novas ou verdades que não estão a nossa vista ou compreensão .
analisando as crenças e religiões vemos que as doutrinas como já falei elas trazem um bem para a humanidade para evolução para um ser melhor, mais alem disso vemos que todas as crenças tem por trás uma ser que se diz santo ou enviado por Deus , para continuar o'que as profetas começaram .
vendo uma enorme mentira nisso ,posso falar que estamos sendo manipulados para aceitar e seguir isso , Deus mandou ou criou um ser para manda-lo ao inferno ? Deus não e justo e perfeito ? são coisas que me pergunto e pergunto a todos que estão aqui lendo esse blog !!!
Deus criou o mundo com seres primitivos , como todos sabem , então começou a nossa jornada de evolução tecnológica , emocional , racional , espiritual , Então podemos falar que ao decorrer de décadas recebemos avatares (profetas ) mais evoluídos que vieram com um propósito de ensinar as pessoas ou a humanidade a evolução em todos os aspectos ..
Deus e justo , se eu faço algo que complica a minha evolução significa que estarei atrasando o meu entender e atrasando a jornada para um ser  melhor , isso cabe a nos decidir como e quando e oque nos queremos , mais também nos cabe viver cada decisão tomada por nos , erros são pagos nessa vida ..
uma mãe que larga o filho por qualquer circunstancia , ela sofrera a sua consequência , um ladrão que roba algo pagara o preço do seu roubo , analisando as coisas dessa forma sabemos que escolhemos o'que plantar mais colhemos o'que plantamos ..
então vemos que Deus e sim justo e perfeito !!! por isso nos mandou avatares (profetas  ou enviados por Deus ) para explicar cada detalhe dos nossos erros , e não criou nomes de igrejas ou nomes e religiões , podemos ver que as religiões mataram muita gente , como quem questionava  a religião ou era contra , erra bruxo ou pagão era queimado vivo, podemos assesar hoje a Internet e vemos varias historias de religiões que mataram muita gente em nome de Deus , católica , muçulmana , judeus etc ..
vemos que era proibido questionar a religião , ou a igreja , criando uma figura dentro da religião que seria escolhido , para estudar e falar da religião em nome de todos os adeptos , sendo dessa forma as pessoas eram e são manipuladas dez da infância , proibido questionar ou falar contra , as pessoas se sentem inferior , a pessoa escolhida então tem um grande poder de ditar as regras e regras que não pode se forma alguma criar duvidas nos adeptos para assim continuar no poder ...

Uso do fogo



Quadro de uma pessoa sendo queimada na fogueira.

A utilização de fogueiras como maneira de o braço secular aplicar a pena de morte aos condenados que lhes eram entregues pela Inquisição é o método mais famoso de aplicação da pena capital, embora existissem outros. Seu significado era basicamente religioso - dada a religiosidade que estava impregnada na população daquela época, inclusive entre os monarcas e senhores feudais -, uma vez que o fogo simbolizava a purificação, configurando a ideia de desobediência a Deus  (pecado) e ilustrando a imagem do inferno ..
Em muitos casos também queimavam-se em praça pública os livros avaliados pelos inquisidores como símbolos do pecado " No fim do auto se leo a sentença dos livros proibidos e se mandarão queimar três canastras delles. Maio de 1624 .Foi por causa da sua obra: Discours pathetéque ou suget des calamités…, publicado em Londres (1756) que o Cavaleiro de Oliveira foi relaxado à justiça secular que o fez queimar em estátua com o livro suspenso ao pescoço - como herege convicto - durante o auto-de-fé realizado em Lisboa no ano de 1761.
Neste momento, estamos diante da "apropriação penal" dos discursos, ato que justificou por muito tempo adestruição de livros e a condenação dos seusautores, editores ou leitores. Como lembrou Chartier: " A cultura escrita é inseparável dos gestos violentos que a reprimem". Ao enfatizar o conceito de perseguição enquanto o reverso das proteções, privilégios, recompensas e pensões concedidas pelos poderes eclesiásticos e pelos príncipes, este autor retoma os cenários da queima dos livros que, enquanto espetáculo público do castigo, inverte a cena da dedicatória...

então quero só resumir oque e certo e errado , somos livres e temos que assumir o controle de nossas vidas e nao deixar o dogma religioso nos dominar , pensar sempre que estamos aqui para evoluir como seres e sempre para seres bons , o pecado dito foi criado para formar uma pessoa exemplar onde todos teriam que ser iguais ..
temos dificuldades , necesidades e provas diaria  , mais a nossa maior prova e a evolucao que nos torna seres melhores onde nao precisamos roubar , matar , mentir, e sofrer .
a evolucao nos liberta de toda  mediocridade ...


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ideologia e manipulação

Aqui vemos a Historia de religiões e profetas , vamos descrever mais para frente cada uma dela e a ideologia de cada personagem ou doutrina ...

vemos que as doutrinas em si elas trazem uma mensagem para a evolução das pessoas para o bem, mais conhecemos que a historia nos conta os erros das religiões e não das doutrinas , mais sim das pessoas que usaram para ter a manipulação da massa ao decorrer de décadas .

muitas coisas foram mudadas de acordo época, personagem ou região ..

então vamos descrever um pouco sobre isso e entender os dogmas das religiões , e explicar como e manipulada e usada para assim manter a mente de pessoas em controle ...

meu ponto de vista ,e que somos nada mais que seres de uma só espécie que estamos para a evolução espiritual e que nos torna pessoas do bem , quando falamos em evolução , nao podemos evoluir para o mal mais sempre para o bem , onde aprendemos a relevar amar o próximo e entender as virtudes , e colocá las em pratica, assim estaremos nos evoluindo para seres melhores.

na próxima postagem vou descrever como e quando as religioes usaram as doutrinas e a ingenuidade das pessoas para criarem grandes potencias e adeptos..
como podem ver aqui nessa foto de hoje como somos manipulados e distraídos ...

Assuma o controle da sua vida  

História do povo hebreu

História do povo hebreu
A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel.  
Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto , até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.

cultura e história dos hebreus Moisés recebendo as tábuas dos Dez Mandamentos

Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.
Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia , após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.

No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.

História dos PersasOs persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia (atual Irã ). Este povo dedicou-se muito ao comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino.

Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia.

imperador dos persas - história Ciro, o grande: imperador Persa

A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião.


História dos FeníciosA civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais se desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.

história dos fenícios relevo de um barco fenício

A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes

Jesus ( também chamado de Jesus de Nazaré), é a figura central do cristianismo. Para a maioria dos cristãos Jesus é Cristo, a encarnação de Deus e o "Filho de Deus", que teria sido enviado ao mundo para salvar a humanidade. Acreditam que foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, mas muitos estudiosos acreditam que depois de morto, Jesus foi ao paraíso, pois foi o que Ele disse em Lucas 23: 43 e ressuscitou no terceiro dia (na Páscoa). Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma árabe como Isa (عيسى, transl. Īsā), ebn Maryam ("Jesus, filho de Maria"). Os muçulmanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final. Alguns segmentos do judaísmo o consideram um profeta, outros um  apóstata. Para os cristãos os quatro evangelhos canónicos são a principal fonte de informação sobre Jesus.

Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da Judeia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dosséculos após a sua morte, ajudando a delinear o rumo da civilização ocidental.

nacimento 
Estudiosos geralmente estimam que Jesus nasceu entre 7-2 AC/ACE e morreu entre 26-36 DC/DCE.
Não há evidência histórica contemporânea demonstrando a data de Nascimento de Jesus. O calendário gregoriano é baseado em uma tentativa medieval de contar os anos desde o nascimento de Jesus, que foi estimado por Dionysius Exiguus entre 2 AC/ACE e 1 DC/DEC. O evangelho de Mateus afirma que o nascimento aconteceu durante o reinado de Herodes, que morreu em 4 ACE, sugerindo que Jesus pudesse ter até dois anos de idade quando ele teria ordenado o Massacre dos inocentes. O autor do evangelho de Lucas similarmente coloca o nascimento de Jesus como tendo ocorrido durante o reinado de Herodes, mas afirma que o nascimento aconteceu durante o Censo de Quirino das províncias romanas da Síria e Judeia, o que geralmente se crê ter acontecido em 6 DCE, ou seja, uma década depois da morte de Herodes.  maioria dos acadêmicos dão preferênca à faixa entre 6 e 4 ACE.
De acordo com o relato do evangelho de Lucas, na época do rei Herodes o sacerdote Zacarias, esposo de Isabel ambos já de idade avançada , recebeu a promessa do nascimento de João Baptista através do anjo Gabriel.
No sexto mês da gestação de Isabel, o mesmo anjo Gabriel aparece a Maria na cidade de Nazaré, a qual era virgem e noiva de José, e anuncia que ela viria a conceber do Espírito Santo e que daria ao seu filho o nome de Jesus. Mateus traz a informação de que José, ao saber que sua noiva estava grávida, não teria compreendido inicialmente que Maria recebera a missão de conceber o Messias e se afastou dela. Mas em sonho, um anjo lhe revelou a vontade de Deus, e ele aceitando-a, recebeu Maria como esposa.
Segundo Mateus, o imperador Otávio Augusto teria promovido um recenseamento de todos os habitantes do Império, tendo estes que se alistar em suas respectivas cidades. José, por ser da cidade de Belém, teria levado Maria até esta cidade. Chegando ao local de destino, por não terem encontrado hospedagem, Jesus nasce em uma manjedoura. Segundo Lucas, os pastores da região, avisados por um anjo, vieram até o local do nascimento de Jesus para adorá-lo.
Completados os oito dias que determinava a tradição judaica, Jesus foi levado ao templo por sua família para ser circuncidado, quando foi abençoado por Simeão eAna.
Segundo o relato do evangelista Mateus, Jesus teria recebido a visita dos magos do oriente, os quais, segundo a tradição natalina, seriam três reis da Pérsia. Os magos teriam chegado a Jerusalém seguindo a trajetória de uma estrela que anunciaria a vinda do Messias ao mundo. E, ao encontrarem Jesus numa casa com Maria, adoraram-lhe e ofertaram ouroincenso e mirra representando, respectivamente, a sua realeza, a sua divindade e a sua imortalidade. Por causa desta visita Herodes teria se decidido a matar aquele que lhe iria tomar o trono, o chamado Massacre dos Inocentes. Tal notícia teria chegado a José, que então foge com Maria e o menino para o Egito. Jesus e sua família teriam permanecido no Egito até a morte de Herodes, quando então José, após ser avisado por um anjo em seus sonhos, retorna para a cidade de Nazaré.

infancia e juventude 
Segundo Mateus 2:13-23, após a fuga para o Egipto a família de Jesus permaneceu nessa região até à morte de Herodes, o Grande. Nessa altura deixam o Egipto e estabelecem-se em Nazaré, de modo a evitar terem de viver sob a autoridade do filho e sucessor de Herodes, Arquelau.
A única referência à adolescência de Jesus nos Evangelhos canónicos ocorre em Lucas 2:42-51, conhecido como "Jesus entre os doutores". Segundo este evangelista, aos doze anos Jesus foi com os pais de Nazaré a Jerusalém, para a festa de Pessach, a Páscoa judaica, e lá surpreendeu os doutores do Templo pela facilidade com que aprendia a doutrina, e por suas perguntas intrigantes.
Em Marcos 6:3, Jesus é designado como tekton (τέκτων em Grego), normalmente percebido como significando carpinteiro. Mateus 13:55 diz que era filho de umtekton.(carpinteiro)

Ministério. Milagres de Jesus

Os evangelhos narram que Jesus veio ao mundo para anunciar a salvação e as Bem-aventuranças à humanidade. Durante o seu ministério, é dito que Jesus fez vários milagres, como andar sobre a água, transformar água em vinho, várias curas, exorcismos (como oexorcismo na sinagoga de Cafarnaum) e ressuscitação de mortos (como a Ressurreição de Lázaro). . É nesta época também queJesus expulsa os vendilhões do Templo, conhecido como o único relato do Evangelho onde Ele se vale da violência física para realizar seu intento .
O evangelho de João descreve três Pessachs durante o ministério de Jesus, e isso implica dizer que Jesus pregou por pelo menos dois anos e um mês, apesar de algumas interpretações dos evangelhos sinóticos sugerirem um período de apenas um ano. Jesus desenvolveu seu ministério principalmente na Galileia, tendo feito de Cafarnaum uma de suas bases evangelísticas e se deslocando várias vezes a Tiberíades pelo Mar da Galileia. Esteve também em cidades como Samaria, na Judeia e sobretudo em Jerusalém logo antes de sua crucificação. Esteve em outros lugares de Israel, chegando a passar brevemente por Tiro e por Sidom, cidades da Fenícia.

Mandamentos

Os principais temas da pregação de Jesus foram, de acordo com os Evangelhos, o anúncio do Reino de Deus, o perdão divino dos pecados e o amor de Deus.  Expostos, entre outros, nas inúmeras parábolas e acções de Jesus, no Pai-Nosso,  nas Bem-aventuranças e na chamada regra de ouro.  Jesus resumiu também "toda a Lei e os Profetas" do Antigo Testamento em apenas dois mandamentos fundamentais, a saber: "Amar a Deus de todo coração, de toda alma e de todo espírito e ao próximo como a ti mesmo"(Mateus 22:37-39). A doutrina católica sobre os Dez Mandamentos considera que os dez mandamentos do Decálogo são uma refracção destes dois mandamentos referentes ao bem da pessoa.
Além destes ensinamentos, Jesus trouxe um novo mandamento: "que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei" (João 15:10).

A crucificação

Jesus foi vestido com um manto vermelho, puseram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos e na mão uma vara de bambu. Os soldados romanos zombavam dele dizendo: "Salve o Rei dos Judeus". A seguir, espancaram-no e cuspiram nele. Forçaram-no a carregar a própria cruz, até um lugar chamado Gólgota. Ao vê-lo perder as forças, ordenaram a um homem, de nome Simão Cireneu, que tomasse da cruz e a carregasse durante parte do caminho.
Conduzido para fora da cidade, Jesus foi pregado na cruz pelos soldados romanos. João conta que escreveram no alto da cruz a frase latina "Iesus Nazarenus Rex Iudeorum". Puseram a cruz de Jesus entre as de dois ladrões. Antes de morrer, Jesus exclamou: "Elí, Elí, lamá sabactani" que traduzido seria "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mateus 27:46). Depois de três horas, Jesus morreu. José de Arimatéia e Nicodemos puseram o seu corpo num túmulo recém-aberto, e o fecharam com uma pedra.
Existe uma questão que pode ser polêmica para algumas pessoas inclusive estudiosas da questão envolvida, conforme os parágrafos abaixo:
Um erro de tradução da Bíblia é tomar staurós como estaca ou estaca de tortura e, baseando-se nisto, dizer que Jesus foi pregado em uma estaca ao invés de uma cruz. Isto pois, na época que se diz ser a da morte de Jesus, o significado da palavra já havia passado a abranger duas estacas cruzadas.
Por outro lado, o livro The Non-Christian Cross (A Cruz Não-Cristã), de J. D. Parsons, explica: “Não existe uma única sentença em nenhum dos inúmeros escritos que formam o Novo Testamento que, no grego original, forneça sequer evidência indireta no sentido de que o staurós usado no caso de Jesus fosse diferente do staurós comum; muito menos no sentido de que consistisse, não em um só pedaço de madeira, mas em dois pedaços pregados juntos em forma de uma cruz.”