quinta-feira, 16 de maio de 2013


Jesus ( também chamado de Jesus de Nazaré), é a figura central do cristianismo. Para a maioria dos cristãos Jesus é Cristo, a encarnação de Deus e o "Filho de Deus", que teria sido enviado ao mundo para salvar a humanidade. Acreditam que foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, mas muitos estudiosos acreditam que depois de morto, Jesus foi ao paraíso, pois foi o que Ele disse em Lucas 23: 43 e ressuscitou no terceiro dia (na Páscoa). Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma árabe como Isa (عيسى, transl. Īsā), ebn Maryam ("Jesus, filho de Maria"). Os muçulmanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final. Alguns segmentos do judaísmo o consideram um profeta, outros um  apóstata. Para os cristãos os quatro evangelhos canónicos são a principal fonte de informação sobre Jesus.

Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da Judeia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dosséculos após a sua morte, ajudando a delinear o rumo da civilização ocidental.

nacimento 
Estudiosos geralmente estimam que Jesus nasceu entre 7-2 AC/ACE e morreu entre 26-36 DC/DCE.
Não há evidência histórica contemporânea demonstrando a data de Nascimento de Jesus. O calendário gregoriano é baseado em uma tentativa medieval de contar os anos desde o nascimento de Jesus, que foi estimado por Dionysius Exiguus entre 2 AC/ACE e 1 DC/DEC. O evangelho de Mateus afirma que o nascimento aconteceu durante o reinado de Herodes, que morreu em 4 ACE, sugerindo que Jesus pudesse ter até dois anos de idade quando ele teria ordenado o Massacre dos inocentes. O autor do evangelho de Lucas similarmente coloca o nascimento de Jesus como tendo ocorrido durante o reinado de Herodes, mas afirma que o nascimento aconteceu durante o Censo de Quirino das províncias romanas da Síria e Judeia, o que geralmente se crê ter acontecido em 6 DCE, ou seja, uma década depois da morte de Herodes.  maioria dos acadêmicos dão preferênca à faixa entre 6 e 4 ACE.
De acordo com o relato do evangelho de Lucas, na época do rei Herodes o sacerdote Zacarias, esposo de Isabel ambos já de idade avançada , recebeu a promessa do nascimento de João Baptista através do anjo Gabriel.
No sexto mês da gestação de Isabel, o mesmo anjo Gabriel aparece a Maria na cidade de Nazaré, a qual era virgem e noiva de José, e anuncia que ela viria a conceber do Espírito Santo e que daria ao seu filho o nome de Jesus. Mateus traz a informação de que José, ao saber que sua noiva estava grávida, não teria compreendido inicialmente que Maria recebera a missão de conceber o Messias e se afastou dela. Mas em sonho, um anjo lhe revelou a vontade de Deus, e ele aceitando-a, recebeu Maria como esposa.
Segundo Mateus, o imperador Otávio Augusto teria promovido um recenseamento de todos os habitantes do Império, tendo estes que se alistar em suas respectivas cidades. José, por ser da cidade de Belém, teria levado Maria até esta cidade. Chegando ao local de destino, por não terem encontrado hospedagem, Jesus nasce em uma manjedoura. Segundo Lucas, os pastores da região, avisados por um anjo, vieram até o local do nascimento de Jesus para adorá-lo.
Completados os oito dias que determinava a tradição judaica, Jesus foi levado ao templo por sua família para ser circuncidado, quando foi abençoado por Simeão eAna.
Segundo o relato do evangelista Mateus, Jesus teria recebido a visita dos magos do oriente, os quais, segundo a tradição natalina, seriam três reis da Pérsia. Os magos teriam chegado a Jerusalém seguindo a trajetória de uma estrela que anunciaria a vinda do Messias ao mundo. E, ao encontrarem Jesus numa casa com Maria, adoraram-lhe e ofertaram ouroincenso e mirra representando, respectivamente, a sua realeza, a sua divindade e a sua imortalidade. Por causa desta visita Herodes teria se decidido a matar aquele que lhe iria tomar o trono, o chamado Massacre dos Inocentes. Tal notícia teria chegado a José, que então foge com Maria e o menino para o Egito. Jesus e sua família teriam permanecido no Egito até a morte de Herodes, quando então José, após ser avisado por um anjo em seus sonhos, retorna para a cidade de Nazaré.

infancia e juventude 
Segundo Mateus 2:13-23, após a fuga para o Egipto a família de Jesus permaneceu nessa região até à morte de Herodes, o Grande. Nessa altura deixam o Egipto e estabelecem-se em Nazaré, de modo a evitar terem de viver sob a autoridade do filho e sucessor de Herodes, Arquelau.
A única referência à adolescência de Jesus nos Evangelhos canónicos ocorre em Lucas 2:42-51, conhecido como "Jesus entre os doutores". Segundo este evangelista, aos doze anos Jesus foi com os pais de Nazaré a Jerusalém, para a festa de Pessach, a Páscoa judaica, e lá surpreendeu os doutores do Templo pela facilidade com que aprendia a doutrina, e por suas perguntas intrigantes.
Em Marcos 6:3, Jesus é designado como tekton (τέκτων em Grego), normalmente percebido como significando carpinteiro. Mateus 13:55 diz que era filho de umtekton.(carpinteiro)

Ministério. Milagres de Jesus

Os evangelhos narram que Jesus veio ao mundo para anunciar a salvação e as Bem-aventuranças à humanidade. Durante o seu ministério, é dito que Jesus fez vários milagres, como andar sobre a água, transformar água em vinho, várias curas, exorcismos (como oexorcismo na sinagoga de Cafarnaum) e ressuscitação de mortos (como a Ressurreição de Lázaro). . É nesta época também queJesus expulsa os vendilhões do Templo, conhecido como o único relato do Evangelho onde Ele se vale da violência física para realizar seu intento .
O evangelho de João descreve três Pessachs durante o ministério de Jesus, e isso implica dizer que Jesus pregou por pelo menos dois anos e um mês, apesar de algumas interpretações dos evangelhos sinóticos sugerirem um período de apenas um ano. Jesus desenvolveu seu ministério principalmente na Galileia, tendo feito de Cafarnaum uma de suas bases evangelísticas e se deslocando várias vezes a Tiberíades pelo Mar da Galileia. Esteve também em cidades como Samaria, na Judeia e sobretudo em Jerusalém logo antes de sua crucificação. Esteve em outros lugares de Israel, chegando a passar brevemente por Tiro e por Sidom, cidades da Fenícia.

Mandamentos

Os principais temas da pregação de Jesus foram, de acordo com os Evangelhos, o anúncio do Reino de Deus, o perdão divino dos pecados e o amor de Deus.  Expostos, entre outros, nas inúmeras parábolas e acções de Jesus, no Pai-Nosso,  nas Bem-aventuranças e na chamada regra de ouro.  Jesus resumiu também "toda a Lei e os Profetas" do Antigo Testamento em apenas dois mandamentos fundamentais, a saber: "Amar a Deus de todo coração, de toda alma e de todo espírito e ao próximo como a ti mesmo"(Mateus 22:37-39). A doutrina católica sobre os Dez Mandamentos considera que os dez mandamentos do Decálogo são uma refracção destes dois mandamentos referentes ao bem da pessoa.
Além destes ensinamentos, Jesus trouxe um novo mandamento: "que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei" (João 15:10).

A crucificação

Jesus foi vestido com um manto vermelho, puseram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos e na mão uma vara de bambu. Os soldados romanos zombavam dele dizendo: "Salve o Rei dos Judeus". A seguir, espancaram-no e cuspiram nele. Forçaram-no a carregar a própria cruz, até um lugar chamado Gólgota. Ao vê-lo perder as forças, ordenaram a um homem, de nome Simão Cireneu, que tomasse da cruz e a carregasse durante parte do caminho.
Conduzido para fora da cidade, Jesus foi pregado na cruz pelos soldados romanos. João conta que escreveram no alto da cruz a frase latina "Iesus Nazarenus Rex Iudeorum". Puseram a cruz de Jesus entre as de dois ladrões. Antes de morrer, Jesus exclamou: "Elí, Elí, lamá sabactani" que traduzido seria "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mateus 27:46). Depois de três horas, Jesus morreu. José de Arimatéia e Nicodemos puseram o seu corpo num túmulo recém-aberto, e o fecharam com uma pedra.
Existe uma questão que pode ser polêmica para algumas pessoas inclusive estudiosas da questão envolvida, conforme os parágrafos abaixo:
Um erro de tradução da Bíblia é tomar staurós como estaca ou estaca de tortura e, baseando-se nisto, dizer que Jesus foi pregado em uma estaca ao invés de uma cruz. Isto pois, na época que se diz ser a da morte de Jesus, o significado da palavra já havia passado a abranger duas estacas cruzadas.
Por outro lado, o livro The Non-Christian Cross (A Cruz Não-Cristã), de J. D. Parsons, explica: “Não existe uma única sentença em nenhum dos inúmeros escritos que formam o Novo Testamento que, no grego original, forneça sequer evidência indireta no sentido de que o staurós usado no caso de Jesus fosse diferente do staurós comum; muito menos no sentido de que consistisse, não em um só pedaço de madeira, mas em dois pedaços pregados juntos em forma de uma cruz.”





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